terça-feira, 7 de setembro de 2010

Inovações e mudanças na escola

O papel da educação deve ser compreendido, numa perspectiva macro da formação humana, como um caminho de organização de valores e um dos valiosos processos de construção de conhecimentos, desenvolvimento cognitivo, formação de habilidades e integração à cidadania, em busca do bem-estar e da solidariedade.


É pela educação que se desenvolve senso crítico, se desafia a pensar e criar, se conquistam direitos e se reinventa o mundo. Mas, fundamental mesmo é que a educação propicie meios para que, no âmbito da resolução de problemas e busca pelo novo, renove no homem a possibilidade de ser cada vez mais pleno e realizado, assim, cada vem mais feliz.

A escola deve buscar comportamentos de inovação e mudança no contexto de suas atuações prático-pedagógicas e culturais, sob pena de permanecer na exclusão social e no fracasso escolar como um todo, se assim não fizer.

É preciso pensar a construção da sociedade em rede, sempre valorizando a tecnologia da informação como recurso includente, dessa forma, sem perder de vista os aspectos humanos e as necessidades sociais, culturais e afetivas, tarefas que a tecnologia não pode dar conta.

Hernandez (2000) lembra que a inovação, porém, não é a mesma coisa para quem a promove, para quem a executa ou para quem recebe seus efeitos. Isto dependerá do olhar, da opinião e da relação que se mantém com esta inovação.

A inovação na escola e a consolidação das mudanças não é um processo simples para se adotar. Os processos inovadores consolidam-se quando:

- Existem canais de comunicação entre o planejador e aqueles que executarão a inovação;

- Que todos os grupos estejam vinculados a ela;

- Que se facilite todo tipo de informação, esclarecendo o sentido da inovação para todos os grupos envolvidos;

- Que conflitos sejam interpretados como sinônimos de que a inovação é necessária devendo ser recebidas de forma positiva e não sendo eliminados por decretos.

A geração atual aprende se houver inovação, novas abordagens, ressignificação do conhecimento e contextualização daquilo que lhes é proposto. Assim, educadores precisam ser valorizados à medida que forem especiais, diferentes e fizerem a diferença dentro da escola e da sociedade. É importante considerar que para ser diferente é compreender os momentos que estamos vivendo, precisamos estar continuamente em processo de atualização.

Portanto, acreditamos que a transformação na educação se dará não só na maneira de comunicar, mas também de trabalhar, de decidir e de pensar. O ensino não tem outra finalidade senão a de proporcionar melhorias na qualidade, na constante superação e ressignificação dos seus modelos e dos seus ciclos de existência.

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