quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Arte Grega

Arte na Grécia


A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles têm como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem e a democracia.


Pintura

A pintura grega destaca-se como arte decorativa da cerâmica, representando cenas mitológicas e costumes gregos. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação, para servir bem à função, eram utilizados para a realização de rituais religiosos alem de armazenar mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que fossem destinados:

• Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo e duas asas; 

• Hidra - (água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar;

• Cratera - tinha a boca bastante larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho, hábito muito comum dentre os gregos, visto que os mesmos não bebiam água pura.


As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exéquias.

A pintura grega se divide em três grupos:

1) figuras negras sobre o fundo vermelho.

2) figuras vermelhas sobre o fundo negro.

3) figuras vermelhas sobre o fundo branco.


Escultura

Na escultura, os gregos inspiraram-se nos temas rurais, nos sentimentos humanos, em cenas desportivas e demais aspectos da vida diária. Os escultores que mais se destacaram foram Fídias e Míron.

O antropomorfismo - esculturas de formas humanas - dominou o movimento estatuário grego. Além do equilíbrio e perfeição das formas, as estátuas adquiriam movimento.

No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: homem jovem).

No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas.

Período Helenístico pode observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foram a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados.


Os principais mestres da escultura clássica grega são: 


- Praxíteles, celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em “S” (Hermes com Dionísio menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino. 

- Policleto, autor de Doríforo - condutor da lança, criou padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça. 

- Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia. Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos. 

- Lisipo, representava os homens “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). Foi Lisipo que introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeças. 

- Miron, autor do Discóbolo - homem arremessando o disco.


Arquitetura 

Templos 

As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas às colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.


Teatros 

Construídos em lugares abertos que se compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores.

Um dos teatros mais famosos e de melhor acústica é o Epidauro construído, no séc. IV a.C. ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita.


Praças

   Onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia. A Grécia é uma península ao sul da Europa, no Mediterrâneo. A história do povo grego é dividida em quatro períodos:


Período Homérico, Pré-Grego ou Pré-Templo.


Merecem destaque as obras literárias Ilíada e Odisséia, de Homero. Nas artes plásticas, surgem os estilos Geométricos e Orientalizante. Em 776 a.C. foram instituídos os Jogos Olímpicos, os quais se realizavam a cada 4 anos em honra a Zeus.


Período Arcaico 

Caracterizou-se por transformações políticas e sociais expressa no surgimento da Polis. Utilizava-se a oligarquia, e a sociedade foi tornando-se escravista. Neste período os gregos começaram a esculpir em mármore figuras de homens (estátuas de atletas).


Período Clássico 

Neste período houve a predominância de Esparta e Atenas, esta onde teve início a democracia. Na escultura começou a explorar-se mais o movimento. Também neste período Péricles deu início à construção do Templo - o Pártenon.


Período Helenístico 

 A era helenística é caracterizada por uma incansável pesquisa na arte e na ciência. E é conceituada como algo para agradar e não só para instruir.


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